As palavras precipitam-se em cascata.
Gotas dispersas em explosões de grafia, de semântica, confundindo a sintaxe deste feriado obtuso e estúpido.
Aborreço-me com o uivo das hienas, tão ao longe mas tão estrondosamente ensurdecedor. Aborreço-me e... aborreço quem me rodeia.
A esta hora do dia, tudo se me apressa, como que a querer fugir ao crepúsculo. O copo esvazia-se como se estivesse furado, as andorinhas voam em frenesim e, sobre elas, as gaivotas, sem saber o que fazer, sabendo apenas... ser.
Os gomos de lima mirram na ausência de álcool.
Bocejo. Tamanha a frustração deste final de tarde.
Mas não! Não me apetece deixar ir. Hoje sou eu quem manda.
Vou acabar este post, levantar-me do banco, erguer os olhos para um céu entrecortado pelo verde viçoso das árvores que balançam e ululam, e pensar em algo altamente sofisticado como, por exemplo, o que fazer para o jantar. É isso!
Até já!
Até sempre!
23 junho 2011
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1 comentário:
Não era bem mais interessante teres vir jantar com a je???
Não ouvias hienas, só as gargalhadas estrondosas da tua partícula!
Não te aborrecias, porque mais que não fosse estavas a fazer pose para as fotos que tiro.
Não te apressavas...era doucement, devagarinho!
Os copos são sempre cheios, quando estão vazios é porque te ajudo a beber!
Um final de tarde perfeito...tu não pensas...tenho que ser eu a pensar por ti !
Será que consegui que desses um sorriso? Acredito que sim!!!
Meu carinho e meu beijinho partícula linda !
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