27 novembro 2006

Agora que se acabaram as vacances...

Agora que se acabaram as vacances dos outros dois caramelos que aqui botam discurso, vamos lá a ver se isto volta ao normal. Digo eu... porque até agora ainda ninguém deu sinal de vida.

22 novembro 2006

Memórias


Uma amiga enviou-nos este presente, intitulando-o de Memória Socialista. Eu sei quem terá dado vinte e três voltas na cova, com dois mortais encarpados e meia pirueta...

20 novembro 2006

Bombeiros Voluntários da Vidigueira

Um fogo deflagrou num monte alentejano.
Os bombeiros foram imediatamente chamados para extinguir as chamas.
O fogo estava cada vez mais forte e os bombeiros nao conseguiam dominar as chamas. A situação já estava a ficar fora de controlo quando alguém sugeriu que se chamasse os Bombeiros Voluntários da Vidigueira. Apesar de alguma dúvida quanto às capacidades e equipamento dos voluntários, seria mais uma forma de auxilio. E assim se fez.
Os voluntários chegaram num camião velho e desgastado pelos anos e operações de combate.
Passaram em grande velocidade e dirigiram-se em linha recta para o centro do incêndio. Foram mesmo até ao meio das chamas e pararam.

Estupefacta, a população assistia a tudo. Os voluntários saltaram todos para fora do camião e começaram a pulverizar freneticamente em todos os sentidos. Como estavam mesmo no meio do fogo, as chamas dividiram-se e restaram apenas duas porções facilmente controláveis.
Impressionado com o trabalho dos voluntários da Vidigueira , o dono do monte respirou de alívio quando viu a sua herdade ser poupada à devastação das chamas. Na hora e no local, pôs as mãos na algibeira e passou imediatamente um cheque de 5000 euros à corporação da Vidigueira.
Um repórter do jornal local perguntou logo ao comandante dos bombeiros:
- "5000 euros! Já pensou o que vai fazer ao dinheiro?"
- "Penso que é óbvio, não é?" - respondeu o comandante enquanto sacudia a cinza do capacete...- "A primeira coisa que vamos fazer é arranjar os travões à merda do camião!!!"

Enviada pelo Cruzado Alceu

Homenagem


Ivone Silva
Actriz
??.??.1933/20.11.1987

17 novembro 2006

Homenagens


Mário Dionísio
Poeta, ensaísta, ficcionista, romancista, artista plástico e crítico de arte
16.07.1916 / 17.11.1993







João de Freitas Branco
Musicólogo
10.01.1922 / 17.11.1989

Bom dia!

Elegia ao Companheiro Morto

Meu companheiro morreu às cinco da manhã
Foi de noite ao fim da noite às cinco em ponto da manhã

Ah antes fosse noite noite apenas noite
sem a promessa da manhã

Ah antes fosse noite noite noite apenas noite
e não houvesse em tudo a promessa da manhã

Deitado para sempre às cinco da manhã

Agora que sabia olhar os homens com força
e ver nas sombras que até aí não via a promessa risonha da manhã

Mas quem se vai interessar amigos quem
por quem só tem o sonho da manhã?

E uma vez de noite ao fim da noite mesmo ao cabo da noite
meu companheiro ficou deitado para sempre
e com a boca cerrada para sempre
e com os olhos fechados para sempre
e com as mãos cruzadas para sempre
imóvel e calado para sempre

E era quase manhã
E era quase amanhã

Mário Dionísio

16 novembro 2006

As freiras e a casa de "prostiputas"

O rapaz seguia em alta velocidade na A1 quando viu um cartaz que anunciava em letras garrafais: "Irmãzinhas de São Francisco - Casa de Prostituição - 10km". Pensou que fosse um erro mas reduziu a velocidade. Um pouco mais à frente lá estava outro cartaz: "Irmãzinhas de SãoFrancisco - Casa de Prostituição - 5km" Era verdade! Um pouco à frente, outro cartaz: "Irmãzinhas de São Francisco - Casa de Prostituição - Próxima saída à direita". Depois de ter seguido a direcção indicada, o rapaz deparou-se com um grande estacionamento e, ao fundo, um edifício de pedra com uma placa: "Irmãzinhas de São Francisco". Não resistiu e tocou à campainha. Uma freira já idosa, de longo hábito negro, recebeu-o gentilmente e perguntou:
- "Que deseja, senhor?"
- "Vi o cartaz lá fora e interessei-me."
- "Concerteza!" - respondeu a freira - "Siga-me, por favor".
Atravessaram vários corredores e a freira indicou-lhe uma porta fechada.
- "Aqui, senhor. Por favor bata à porta". Em seguida retirou-se.
Ele bateu à porta e outra freira, também idosa e igualmente num longo hábito negro, estendeu-lhe uma caneca de lata.
- "Por favor cavalheiro, coloque 100 Euros nesta caneca".
Ele colocou o dinheiro e a freira explicou-lhe:
- "Siga directamente até à porta grande. Está destrancada".
O rapaz seguiu as instruções, abriu a porta e entrou rapidamente. A porta fechou-se atrás de si. Surpreendido, viu-se de novo no estacionamento. Ao dirigir-se incrédulo para o seu carro, descobriu uma pequena nota presa sob o limpa pára-brisas: "Vá com Deus e siga em paz, pecador. As Irmãzinhas de São Francisco acabam de o foder".

Enviada pela Padeira de Aljubarrota do costume...

14 novembro 2006

Para quê complicar?

O problema da liberdade foi o que sempre mais me preocupou. Tento pôr ordem nas minhas ideias, mas não é fácil. Fui da esquerda e mesmo da sua direita (porque a direita da esquerda é a mais esquerda, como a direita da direita, a mais direita). Fui-o porque ela era a favor da liberdade humana e se parecia que era contra a liberdade humana, era só por defender a liberdade humana. Hoje sou contra a defesa da liberdade humana, porque sou a favor da liberdade humana. Esquerdas e direitas dizem-me que se eu sou contra a defesa da liberdade humana, por ser a favor da liberdade humana, sou realmente contra a liberdade humana e estou por isso fazendo o jogo de uns ou de outros, consoante aqueles que me acusam.
Ah, por favor, não me peçam explicações - sou homem, não sou político. Defendo a liberdade porque sou pela liberdade e por isso não devo defender a liberdade, porque para defender a liberdade teria de atacar a liberdade, o que me obrigaria então a defendê-la por ser a favor dela - merda! Sou pela liberdade, sou contra a opressão, e isto é simples, é humano, é evidente - disse! E não me chateiem mais.

Vergílio Ferreira, in "Estrela Polar"

13 novembro 2006

Circula por aí

O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, está chateado. Está mesmo muito chateado com a nova Lei das Finanças Regionais que significará um corte nas transferências da Administração Central para o orçamento da região na ordem dos 140 milhões de euros. Como se não bastasse, o Ministério das Finanças anunciou que haverá «consequências jurídicas e financeiras» para a Região Autónoma da Madeira, devido ao aumento de 150 milhões de euros no endividamento líquido daquela região. Ainda por cima este gigantesco défice estava habilmente omitido na execução orçamental da região e só foi descoberto por acaso, depois de uma operação de cessão de créditos levada a cabo por alguns dos grandes credores do Governo Regional, cansados de esperar pelos seus pagamentos.

Não admira, pois, que o inefável Alberto João Jardim esteja mesmo chateado. E, como toda a gente sabe, quando o Alberto João está chateado, pimba: ou faz um “despacho”, ou faz uma “resolução”. Desta vez foi um despacho! E o que despachou desta vez este insular e indómito Bokassa? Despachou nada mais nada menos do que a obrigatoriedade dos serviços do Estado pagarem um renda pela ocupação de edifícios regionais. Ora bem: Penso que nem vale a pena aqui falar do peculiar significado que Alberto João Jardim dá ao conceito de «Estado». Nem vale a pena debruçarmo-nos sobre a racionalidade jurídica, ou até prática, desta iluminada decisão do nosso carnavalesco ilhéu. Pensemos somente no Orçamento da Região Autónoma da Madeira. Ora, como toda a gente sabe, a Madeira apresenta nos últimos 30 anos índices de desenvolvimento absolutamente notáveis. Ele é túneis por todo o lado, auto-estradas sem custos para o utilizador, claro, uma pista do aeroporto construída de forma inédita sobre o mar, eu sei lá. Por isso, nem sequer ficaria bem falar nas transferências que ao longo destas três décadas a Administração Central fez para o orçamento da região. Porque o dinheiro foi com toda a certeza bem gasto e impecavelmente gerido pelo Governo Regional da Madeira, pelo seu indómito presidente e por toda aquela simpática gente do PSD que gravita ali à volta. Sendo assim, e para demonstrar este genialidade gestionária e governativa, que tem o pesado fardo de gerir os destinos da Pérola do Atlântico desde o 25 de Abril, nada melhor do que irmos dar uma pequena olhadela ao «Orçamento da Região Autónoma da Madeira para 2006», aprovado pelo decreto legislativo regional nº 21-A/2005-M de 30 de Dezembro. Para quem tiver pachorra…. Para quem não tiver, então deixo aqui respigadas, absolutamente ao acaso, claro está, algumas das verbas da despesa deste orçamento para o ano de 2006.
Então aqui vai:
- Festival de poesia do Porto Santo: € 301.338,00;
- Restauro de órgãos de igrejas: € 1.534.694,00;
- Campanha de imagem: € 9.838.173,00;
- Material promocional: € 4.937.262,00;
- Festa do fim do ano: € 64.720.184,00;
- Promoção de provas automobilísticas: € 4.254.725,00;
- Promoção do golfe: € 4.893,008,00;
- Subsídios aos clubes de futebol Marítimo e Nacional: € 21.358.448,00;
- Ajudas para as deslocações dos clubes de futebol Marítimo e Nacional: € 10.157.800,00;
- Participação no capital das SAD’s dos clubes de futebol Marítimo e Nacional: € 87.500,00;

- Apoios a outros clubes de futebol: € 21.060.936,00;

Total destas pequenas e singelas 11 rubricas: € 143.144.068,00. Por coincidência, um valor próximo do tal aumento do endividamento líquido da Região Autónoma. Mas é só coincidência, claro!

Não há dúvida: Alberto João Jardim tem muita razão para estar chateado! Mandem mais dinheiro para a Madeira! JÁ! O Marítimo precisa de reforços! NÃO É SÓ O ALBERTO, TEMOS TODOS RAZÃO PARA ESTAR CHATEADOS! É que nós somos todos sócios do Marítimo e do Nacional... via IRS!

Num futuro não muito longínquo...

Esta rábula pode muito bem ser vista como aquilo que o Engº Sócrates preconiza para futura Tabela Nacional de Incapacidades por acidentes de Trabalho e Doença.
Reforma por invalidez? Só depois de passar pela colagem de selos nos CTT, ao abrigo da famigerada mobilidade laboral.
Ora vejam...

Assina-se por baixo.








CARTA ABERTA AO ENGENHEIRO JOSÉ SÓCRATES

Esta é a terceira carta que lhe dirijo. As duas primeiras motivadas por um convite que formulou mas não honrou, ficaram descortesmente sem resposta. A forma escolhida para a presente é obviamente retórica e assenta NUM DIREITO QUE O SENHOR AINDA NÃO ELIMINOU: o de manifestar publicamente indignação perante a mentira e as opções injustas e erradas da governação.
Por acção e omissão, o Senhor deu uma boa achega à ideia, que ultimamente ganhou forma na sociedade portuguesa, segundo a qual os funcionários públicos seriam os responsáveis primeiros pelo descalabro das contas do Estado e pelos malefícios da nossa economia. Sendo a administração pública a própria imagem do Estado junto do cidadão comum, é quase masoquista o seu comportamento.
Desminta, se puder, o que passo a afirmar:
1.º Do Statics in Focus n.º 41/2004, produzido pelo departamento oficial de estatísticas da União Europeia, retira-se que a despesa portuguesa com os salários e benefícios sociais dos funcionários públicos é inferior à mesma despesa média dos restantes países da Zona Euro.
2.º Outra publicação da Comissão Europeia, L´Emploi en Europe 2003 , permite comparar a percentagem dos empregados do Estado em relação à totalidade dos empregados de cada país da Europa dos 12. E o que vemos? Que em média nessa Europa 25,6 por cento dos empregados são empregados do Estado, enquanto em Portugal essa percentagem é de apenas 18 por cento. Ou seja, a mais baixa dos 12 países, com excepção da Espanha.
As ricas Dinamarca e Suécia têm quase o dobro, respectivamente 32 e 32,6 por cento. Se fosse directa a relação entre o peso da administração pública e o défice, como estaria o défice destes dois países?
3º. Um dos slogans mais usados é do peso das despesas da saúde. A insuspeita OCDE diz que na Europa dos 15 o gasto médio por habitante é de 1458. Em Portugal esse gasto é . 758. Todos os restantes países, com excepção da Grécia, gastam mais que nós. A França 2730, a Áustria 2139, a Irlanda 1688, a Finlândia 1539, a Dinamarca 1799, etc.
Com o anterior não pretendo dizer que a administração pública é um poço de virtudes. Não é. Presta serviços que não justificam o dinheiro que consome. Particularmente na saúde, na educação e na justiça. É um santuário de burocracia, de ineficiência e de ineficácia. Mas infelizmente os mesmos paradigmas são transferíveis para o sector privado. Donde a questão não reside no maniqueísmo em que o Senhor e o seu ministro das Finanças caíram, lançando um perigoso anátema sobre o funcionalismo público. A questão reside em corrigir o que está mal, seja público, seja privado. A questão reside em fazer escolhas acertadas. O Senhor optou pelas piores. De entre muitas razões que o espaço não permite, deixe-me que lhe aponte duas:
1.º Sobre o sistema de reformas dos funcionários públicos têm-se dito barbaridades . Como é sabido, a taxa social sobre os salários cifra-se em 34,75 por cento (11 por cento pagos pelo trabalhador, 23,75 por cento pagos pelo patrão ).
OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS PAGAM OS SEUS 11 POR CENTO!.
Mas O SEU PATRÃO ESTADO NÃO ENTREGA MENSALMENTE À CAIXA GERAL DE APOSENTAÇÕES, COMO LHE COMPETIA E EXIGE AOS DEMAIS EMPREGADORES, os seus 23,75 por cento. E é assim que as "transferências" orçamentais assumem perante a opinião pública não esclarecida o odioso de serem formas de sugar os dinheiros públicos.
Por outro lado, todos os funcionários públicos que entraram ao serviço em Setembro de 1993 já verão a sua reforma ser calculada segundo os critérios aplicados aos restantes portugueses. Estamos a falar de quase metade dos activos. E o sistema estabilizará nessa base em pouco mais de uma década.
Mas o seu pior erro, Senhor Engenheiro, foi ter escolhido para artífice das iniquidades que subjazem á sua política o ministro Campos e Cunha, que não teve pruridos políticos, morais ou éticos por acumular aos seus 7.000 Euros de salário, os 8.000 de uma reforma conseguida aos 49 anos de idade e com 6 anos de serviço. E com a agravante de a obscena decisão legal que a suporta ter origem numa proposta de um colégio de que o próprio fazia parte.
2.º Quando escolheu aumentar os impostos, viu o défice e ignorou a economia. Foi ao arrepio do que se passa na Europa. A Finlândia dos seus encantos , baixou-os em 4 pontos percentuais, a Suécia em 3,3 e a Alemanha em 3,2.
3º Por outro lado, fala em austeridade de cátedra, e é apologista juntamente com o presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, da implosão de uma torre ( Prédio Coutinho ) onde vivem mais de 300 pessoas. Quanto vão custar essas indemnizações, mais a indemnização milionária que pede o arquitecto que a construiu, além do derrube em si?
4º Por que não defende V. Exa a mesma implosão de uma outra torre, na Covilhã ( ver ' Correio da Manhã ' de 17/10/2005 ) , em tempos defendida pela Câmara, e que agora já não vai abaixo? Será porque o autor do projecto é o Arquitecto Fernando Pinto de Sousa, por acaso pai do Senhor Engenheiro, Primeiro Ministro deste país?
Por que não optou por cobrar os 3,2 mil milhões de Euros que as empresas privadas devem à Segurança Social ?
Por que não pôs em prática um plano para fazer a execução das dívidas fiscais pendentes nos tribunais Tributários e que somam 20 mil milhões de Euros ?
Por que não actuou do lado dos benefícios fiscais que em 2004 significaram 1.000 milhões de Euros ?
Por que não modificou o quadro legal que permite aos bancos , que duplicaram lucros em época recessiva, pagar apenas 13 por cento de impostos ?
Por que não renovou a famigerada Reserva Fiscal de Investimento que permitiu à PT não pagar impostos pelos prejuízos que teve no Brasil, o que, por junto, representará cerca de 6.500 milhões de Euros de receita perdida ?
A Verdade e a Coragem foram atributos que Vossa Excelência invocou para se diferenciar dos seus opositores.
QUANDO SUBIU OS IMPOSTOS, QUE PERANTE MILHÕES DE PORTUGUESES GARANTIU QUE NÃO SUBIRIA,
FICÁMOS TODOS ESCLARECIDOS SOBRE A SUA VERDADE.
QUANDO ELEGEU OS DESEMPREGADOS , OS REFORMADOS E OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS COMO PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE COMBATE AO DÉFICE,
PERCEBEMOS DE QUE TEOR É A SUA CORAGEM.

Santana Castilho (Professor Ensino Superior)

Desculpem-me!


Desculpem-me o vocabulário mas esta não posso deixar de contar:

Um polícia de serviço no atendimento telefónico do 112 recebeu uma chamada com o seguinte pedido de socorro em tom desesperado:

- POR FAVOR, MANDEM ALGUÉM COM MUITA URGÊNCIA. ENTROU UM GATO AQUI EM CASA !!!
- Mas... entrou um gato dentro de casa???
- SIM, UM GATO!!! ELE INVADIU A MINHA CASA E VEM CAMINHANDO NA MINHA DIRECÇÃO!!!
- Tenha calma, tenha calma. Você quer dizer um ladrão?
- NÃO, FODA-SE QUE É BURRO! ESTOU MESMO FALANDO DE UM GATO. DESSES QUE FAZEM MIAU, MIAU, PORRA!!!
- Mas o que tem de especial um gato ir na sua direção?
- ELE VAI MATAR-ME, PUTA QUE PARIU!!! E VOCÊS SERÃO OS CULPADOS, SEUS BÓFIAS CORNUDOS DE MERDA!!!
- Mau! Quem fala por favôr?!?!?!
- DAQUI FALA O PAPAGAIO, SEU INCOMPETENTE DO CARALHO!!!

11 novembro 2006

Como será?

Como será que vai acabar este processo?
Atrevo-me a arriscar que vai acabar da mesma forma que esta grande trapalhada.
Isto é quase a conversa de bater no ceguinho, mas porra:
- Estes parasitas são nomeados sem qualquer competência ou aptidão profissional, apenas porque pertencem aos aparelhos rosa ou laranja (conforme a maré negra);
- São pagos principescamente, soterrados em mordomias e alcavalas;
- Foram incumbidos de fiscalizar as contas do Hospital Amadora-Sintra;
- O tribunal concluiu que não fiscalizaram coisa alguma;
- O tribunal concluiu que foram negligentes;
- O Estado foi lesado em 75 milhões de Euros DO NOSSO DINHEIRINHO!
Vem esta chusma de (des)governantes exigir-me sacrifícios, fazer-me pagar cada vez mais impostos, aumentar-me os descontos, despojar-me das legítimas aspirações supostamente conquistadas por décadas de trabalho que me saiu do corpinho, para depois os "boys" andarem por aí a queimar e/ou a deixar queimar esse dinheiro e, cúmulo do absurdo, a receber fortunas para o fazer?
E no final da história ainda temos que deglutir o batráquio de ver sair impune e airosamente toda esta corja?
Como diria o meu tio Adalberto, pessoa de muito bom trato, verniz e estatura moral:
- Vão mas é roubar a puta que os pariu!

Por que será?

Depois ainda me perguntam espantados o porquê de, gostando eu tanto de ensinar, não ter seguido a carreira docente.
Ora se eu fosse professor na escola deste freguês, o que será que lhe teria feito logo após a proeza?

Homenagem


Sampaio Bruno
Filósofo e Publicista
30.11.1857 / 11.11.1915

09 novembro 2006

Não há fome que não dê em fartura...

O companheiro Jonas andou, andou, andou... e o blog não saía. Parece que é desta que a coisa vai e com múltiplos requintes.
Afinal não é só na guerra que o personagem é preciosista...
Bom trabalho! Agora vamos lá ver o que é que sai dessa Curva do Tempo.
Boa sorte!

Homenagens



Tomás Alcaide
Cantor Lírico
16.02.1901 / 09.11.1967






Jorge Segurado
Arquitecto
??.??.1898 / 09.11.1990

06 novembro 2006

Se dúvida houvesse...



... de que conseguimos tudo aquilo em que nos empenhamos, eis um bom exemplo.
Quem estiver interessado em aprofundar o assunto, faça o obséquio de navegar até aqui.

Homenagem



Columbano Bordalo Pinheiro
21.11.1857 / 6.11.1929



05 novembro 2006

Em homenagem ao PSD / Madeira

O Presidente do PSD Madeira veio ao Cont'nente e levou a família ao zoo.
Ao deambularem por lá, o filho mais novo observou com espanto:
- Olha um trigue!
O irmão mais velho responde indignado:
- Não é nada um trigue... é um leopoldo!
A mãe, surpreendida pela inteligência, comentou:
- Pior a ementa que o cimento!
E diz o pai orgulhoso pela estirpe:
- Quem sai aos seus não é de Genebra!

Conversas em Família LV

04 novembro 2006

Catarse

O direito ao foda-se

Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para dotar o nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade os nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo a fazer a sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.

O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela diz.
Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"?
O "foda-se!" aumenta a nossa auto-estima, torna-nos pessoas melhores. Reorganiza as coisas. Liberta-nos.
"Não quer sair comigo?! - então, foda-se!"
"Vai querer mesmo decidir essa merda sozinho(a)?! - então, foda-se!"
O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição.
"Comó caralho", por exemplo. Que expressão traduz melhor a ideia de muita quantidade do que "comó caralho"?
"Comó caralho" tende para o infinito. É quase uma expressão matemática.
"A Via Láctea tem estrelas comó caralho!".
"O Sol está quente comó caralho!".
"O universo é antigo comó caralho!".
"Eu gosto do meu clube comó caralho!".
"O gajo é parvo comó caralho!".
Entendes?
No género do "comó caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "nem que te fodas!".
Nem o "Não, não e não!", nem o tão pouco ou nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, nem pensar!" o substituem.
O "nem que te fodas!" é irretorquível e liquida o assunto. Liberta-te, com a consciência tranquila, para outras actividades de maior interesse na tua vida.
Aquele filho pintelho de 17 anos atormenta-te pedindo o carro para ir surfar na praia? Não percas tempo nem paciência. Solta logo um definitivo: "Huguinho, presta atenção, filho querido, nem que te fodas!". O impertinente aprende logo a lição e vai para o Centro Comercial encontrar-se com os amigos, sem qualquer problema, e tu fechas os olhos e voltas a curtir o CD.
Há outros palavrões igualmente clássicos.
Pensa na sonoridade de um "Puta que pariu!", ou o seu correlativo "Pu-ta-que-o-pa-riu!", falado assim, cadenciadamente, sílaba a sílaba.
Diante de uma notícia irritante, qualquer "puta-que-o-pariu!", dito assim, põe-te outra vez nos eixos. Os teus neurónios têm o devido tempo e clima para se reorganizarem e encontrarem a atitude que te permitirá dar um merecido troco ou livrares-te de maiores dores de cabeça.
E o que dizer do nosso famoso "vai levar no cu!"? E a sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai levar no olho do cu!"?
Já imaginaste o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha do seu interlocutor e solta: "Chega! Vai mas é levar no olho do cu!"? Pronto! Acabaste de retomar as rédeas da tua vida e a tua auto-estima. Desabotoas a camisa e sais à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória, espírito renovado e amor-íntimo nos lábios.
E seria tremendamente injusto não registar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu-se!". E a sua derivação, mais avassaladora ainda: "Tá fodido!".
Conheces definição mais exacta, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusivé, que uma vez proferida insere o seu autor num providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando estás a sem documentos do carro, sem carta de condução e ouves uma sirene de polícia atrás de ti a mandar-te parar. O que dizes? "Tou fodido!" Ou quando te apercebes que és de um país em que quase nada funciona, o desemprego não baixa, os impostos são altos, a saúde, a educação e a justiça são de baixa qualidade, os empresários são reles e procuram o lucro fácil e em pouco tempo, as reformas têm que baixar, o tempo necessário para a desejada aposentação está constantemente a aumentar … o que é que pensas? “Já me fodi!”
Então:
Liberdade,
Igualdade,
Fraternidade
e
FODA-SE!!!
Mas não desesperem: Este país … ainda vai ser “um país do caralho!” Atentem no que vos digo!

Adaptação livre de um texto de autor brasileiro. Como a autoria já foi atribuida a, pelo menos, quatro pessoas diferentes, não vai aqui o nome de nenhum deles.

03 novembro 2006

E que tal?

E que tal agora um espancamento também em directo, via internet, do pulha do pedófilo?
Prova provada de que a Internet também suporta muita podridão e, já agora, de que nem tudo é mau no reino da Microsoft.
 

is where my documents live!