Lemos, relemos... e não gostámos!
O Deserto dos Tártaros, de Dino Buzzati, 1940.
(1ª Ed., 2ª Imp. - Cavalo de Ferro Editores, Lda., 2006).
Este romance foi considerado "melhor livro do ano - 2005" pelo Público/Mil Folhas; Expresso/Actual; Revista Sábado; e Revista Visão.
O denominador comum para tamanhos elogios é a existência de uma metáfora "ambígua e aberta", que, supostamente, suscita questões existenciais, permitindo ao leitor rever a sua própria experiência de vida na de um jovem Oficial italiano que exaure toda a sua existência à espera de um inimigo que não chega e na contemplação de um deserto longamente inconsequente.
Percebemos os dilemas e as resignações que se colocam de forma permanente ao principal personagem da obra mas não nos conseguimos rever em tal experiência de vida.
A nossa existência é mais cheia de desacertos do que de resignações.
Deu um filme (Vd. aqui).
26 março 2010
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