08 abril 2010

Errático

Terminámos a empreitada que tinhamos em mãos. Sim senhor!!!
O email com o trabalho seguiu dois minutos depois da meia-noite. Se não houvesse qualquer coisita de atraso, a entrega do trabalho seria atípica. Então não é de "tuga" atrasar tudo? E o que dizer do "quarto-de-hora" académico? E o chegar atrasado a encontros e a reuniões? E até ao casamento. Não é costume as noivas chegarem atrasadas à igreja ou à Conservatória do Registo Civil? Coitadas... São coisas como esta que dificilmente se perdoam às mulheres. Deus concedeu-lhes a possibilidade (que não deu aos homens) de poder usufruir de um tempo extra para caírem em si e se deixarem estar bem. Mas não! Insistem em subir ao altar. Irra!
"Altar é local de sacrifício" e esse é um facto inquestionável.
Mas adiante...
Eufórico - não sei se por ter acabado o trabalho se por força do JB green label - comecei logo a divagar sobre o "como" e o "onde" ir gastar o dinheirito que está para vir. O que foi? Querem ver que também não é tipicamente "tuga"? Antes de vir já está destinado e dane-se quem achar que a coisa assim é mal congeminada.
Surfando a net fiquei como o Toni, nas "Conversas da Treta":
- Hesito!
Cabo Verde, Rep. Dominicana, Jamaica, México ou Açores?
Por esta altura estarão a pensar: férias de teso. É verdade. Mas afinal de contas eu SOU TESO e acabei de fazer um pequeno trabalho. Não assaltei Fort Knox.
Em função do orçamento, toca a estabelecer critérios de preferência e de exclusão:
- Cabo Verde? Estive o ano passado na Ilha da Boavista. Vou já de seguida para C. Verde? Nops!
- Rep. Dominicana? Já fui. Mas aquela água... Meu Deus, aquela água...
- Jamaica? Um sonho antigo. E por que não?
- México? Tenho um preconceito latente que fará com que ainda não seja desta...
- Açores? Nunca fui. É daquelas coisas que "É já ali! Vou em qualquer altura.". Entretanto dá-nos o  treco lareco e acabamos por nunca lá pôr os pés. Não sei... hesito...
Porra! Tenho as torradas a fazer e já me cheira a José Sócrates em dia de exame de Inglês.
Depois logo vos direi como ficou esta minha deambulação mental. Provavelmente será, como quase sempre, atropelada pela velocidade estonteante das contas para pagar...
Vou mas é comer.
Sayonara!

PS: espero que tenham percebido o tom desprendido deste post. Claro que era bom que pudesse ser assim.

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