São quase horas de quase nada.
Estávamos em plena laboração - os prazos são para respeitar (excepto pelos empreiteiros de obras públicas) - mas chegou aquela altura em que os olhos se turvam, a boca seca e um espasmo latente ameaça estourar algures entre o cóccix e a cervical.
Recostámo-nos na cadeira a ouvir Sheryl Crow e a pensar na família, nos amigos; nessa intrincada teia que é a vida e neste tosco tecer que é o nosso.
Mais logo vamos "bater à porta" de uns quantos e dizer-lhes que temos saudades deles.
A nossa vida não tem que se resumir à possibilidade da surpresa. Tem que se alindar à capacidade de surpreender.
Uma pequena centelha de felicidade terá sempre a incrível capacidade de fazer deflagrar o maior dos incêndios no coração de um ser humano.
Uma pequena centelha de felicidade será sempre como uma brisa fresca de final de tarde, sussurrando o prenúncio de algo diferente.
06 abril 2010
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