27 fevereiro 2010

Porque a memória também chora

Cada passo dos pequenos passeios de mãos-dadas, vogando sobre a espuma da água que marejava entre os nossos pés;
Como fazíamos amor nos cabeços de areia, entremeando a carícia do sol e o arrepio da areia húmida...
As copas dos pinheiros bailando, como que em transe, sob a carícia de um vento sussurrante;
Dois pardais desenhando um vôo espiralado e cúmplice, chilreando alegremente.
O mundo podia acabar ali e a minha vida teria sido perfeita.

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