A Rambla continua imparável. Uma catadupa de gente pelo passeio central, subindo ou descendo, tornando quase impossível ao mais afoito dos mortais tentar atravessá-la lateralmente.
Esqueci-me de reservar mesa para o almoço no Can Culleretes. Fiquei para a mesa das 15,30 horas. Entretanto, na esquina da mesma rua (Carrer Quintana) fica a Mikel-Etxea, uma taberna basca que apresenta uns pinchos fora-de-série e que preencheram a espera.
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| Torre das Comunicações (Arq. Santiago Calatrava) Montjuïc |
Não deixa de ser curioso como Barcelona parece ter sempre um pedaço mais para ver.
Não consigo evitar ser assolado por uma estranha sensação: a de que esta cidade - como provavelmente qualquer outra no mundo - não é algo de que se disfrute sózinho.
Tempos houve em que me dava um particular prazer palmilhar tudo no meu próprio passo. Já não é assim!
Estarei a ficar velho?
Estarei a ficar só?
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| Estádio Olímpico Montjuïc |
2 comentários:
É muito delicioso ouvir a sua voz numa leitura, mesmo quando se trata de um curto texto...Ao ler esta "sua" Barcelona, apetece muito fechar os olhos, e tentar ouvir cada palavra cá dentro, com esse tom de voz melodioso !Dá vontade de ir, de visitar, pelo tão descritiva e nutrida de sentimentos que é ...Obrigada!
E por segundos estive na Rambla, era eu no meio da multidão, perdida na tão linda Barcelona! Tens a capacidade de nos transportar com as palavras a locais que não conhecemos ou aos que conhecemos e à muito não visitamos ! As tuas partilhas são sempre de nos deixar com água na boca seja pelas palavras seja pelas fotos! És único pirolito ! É tão bom ter-te de volta ! Beijokas amigo!
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