O que fazer quando alguém parece ter abdicado de nos falar sem qualquer motivo aparente para tal?
Comezinho, diriam uns, lana caprina, diriam outros.
Apre, irra que me irrita, digo eu, usando e abusando das duplas consoantes.
Que as pessoas lá tenham as suas razões (ou mesmo não as tendo) e não as queiram partilhar, estão no seu direito. Mas porra!... Não me façam perder tempo a falar e a escrever para o boneco.
Podiam fazer o sublime sacrifício de nos dizer: ó fulano, desculpa lá mas, por motivos que não quero referir, gostaria que deixasses de me dirigir a palavra. Que tal?
Por muito perplexos ou injustiçados que nos sentíssemos pelo menos ficávamos a perceber. Com mais ou menos mágoa ou desgosto, ficávamos a saber que, não obstante continuarmos a desejar interiormente as maiores felicidades a essa pessoa, o latim seria para acumular em Cartão Continente.
A boa educação e a consideração pelos outros não estão, infelizmente, ao alcance de todos. Digo eu, que sou muito bronco... Ou será que sou também paranóico? Meu Deus!... o drama que se avizinha...
Por via das paranóias vou mas é beber um Porto.
I Think I'm Paranoid
Garbage
13 setembro 2010
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15 comentários:
É pá , a malta que é paz , e tu és uma grande melga , e deixam-te de te falar , grande abraço.
Vai na volta é isso mesmo. Ehehehehe
Abraço, Compadre
Ah pois ...pois ...é que água de rabinho lavado nem toda a gente bebeu! Esquece ...sejas melga ou mosquito rsrsr não deixes que isso te afecte!
Nem aqui ...nem na Patagónia ahahah
Homem, isso nem parece teu.
Isso nao te pode afectar, nem todos tem a maturidade suficiente para dizerem o que pensam.
Beijinhos Ré
Estive a ver alguns dos teus posts e, depois deste último, decidi-me a fazer um comentário.
É engraçado como as pessoas são consoante as circunstâncias e também de acordo com cada indivíduo.
É que, curiosamente, em tudo o que escreveste neste post, eu revi-te. És a pessoa, até hoje, que conheci que é a melhor a oferecer indiferença. Tu, melhor do que ninguém, deverias conhecer a lei do karma e do retorno.
Olá "Ponto de Interrogação". Seja bem-regressada às lides da Ala.
Parece-me inquestionável o facto de não conseguires perceber a diferença entre "recusa" e "indiferença". Aliás, essa tua dificuldade não é de agora. Já vem de há muito.
Ainda assim, não contes comigo para reatar esta conversa. Para esse peditório já dei. Não me apetece mesmo.
Mas atenção: não é por indiferença. É mesmo por RECUSA.
Estás à vontade, como sempre estiveste, para continuar a exprimir as tuas opiniões. Posso discordar de algumas mas respeito-as a todas.
Bj
Ora bem, isto tera a importancia que tiver.
Sinceramente, e partindo do pressuposto que percebi que estavas a referir-te a algo em concreto, a verdade é que há coisas que, pelo que conheço dos intervenientes em causa, hoje, é como se nem sequer tivessem existido determinadas circunstâncias ou pessoas.
Acho até que és um presunçoso de primeira mas essa é, como dizes, a minha opinião.
Como todos nós - pessoas emotivas -, por vezes dizemos determinadas coisas sem medir consequências.
Infelizmente, sei muito bem discernir a diferença entre recusa e indiferença. E sim, não é de agora mas também é de há muito mais tempo do k eventualmente pensas, mas isso não interessa nada... É completamente indiferente.
Quando resolvi comentar foi porque já não é a primeira, nem segunda, nem terceira vez que vejo um post teu em que a única coisa que leio é a tua capacidade inata de vitimizaçao. Peço-te desculpa mas não deixa de me ocorrer a imagem de um sobre cachorro, com a cauda entre as pernas a mendigar festas e atenção.
Mais devo esclarecer que foi da minha própria experiência de que falei e não da de terceiros - já não tenho nem quero ter absolutamente nada a ver com isso.
O que me parece é que, pelo menos com algumas pessoas, salvaguardando a realidade que desconheço, e falando da que vivencio num círculo famíliar, é que há pessoas de quem, aparentemente só te lembras, quando precisas delas. E até nem estou a criticar.
No fundo, acho que todos somos indiferentes para alguém e pelo menos alguém nos é indiferente. Paciência! Os actos ficam para quem os pratica. Agora, vejo-te é quase sempre a olhar para o teu umbigo o que, por vários motivos, não deixa de me incomodar pela tua incapacidade de veres em ti alguns dos defeitos que apontas nos outros, a ponto de nem sequer os saberes localizar ou identificar.
Agora, por exemplo, para ti tudo isto será, eventualmente, um chorrilho de disparates e devaneios, mas... Paciência. É, de facto, a minha opinião do que já tenho sentido da tua parte: indiferença, inconsciente ou nao; activa ou passiva.
Fica bem.
Oh valha-me Nossa Senhora da Agrela!
´Bora lá então:
- "Acho até que és um presunçoso de primeira (...)".
Ó minha "amiga", isto de presunção e água benta...
- "a única coisa que leio é a tua capacidade inata de vitimizaçao (...).
É verdade - mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa (não consegues ver mas estou neste momento a seviciar-me ferozmente) - que é muito mais frequente vir a este blog desabafar os maus-humores do que partilhar as alegrias. É que eu tenho o mau hábito de partilhar os meus melhores momentos com os amigos, ao vivo e a cores, preferindo não os incomodar com o resto QUE É SÓ MEU (outra coisa que já perdi a esperança que percebesses).
-"Quando resolvi comentar foi porque já não é a primeira, nem segunda, nem terceira vez que vejo um post teu em que a única coisa que leio é a tua capacidade inata de vitimizaçao."
É aquilo a que se chama uma leitura verdadeiramente selectiva. Queres um lápis azul? Se é essa a única coisa que encontras, só posso concluir que andes distraída.
- "não deixa de me ocorrer a imagem de um sobre cachorro, com a cauda entre as pernas a mendigar festas e atenção."
Eu a isto não resisto a cair na brejeirice:
- Aponta, aponta levemente, como quem me aponta a mim.
Será cauda, será dedo?
Cauda não é certamente.
E o dedo não aponta assim.
Ó rapariga, a única coisa que vislumbro (a muito custo) entre as pernas, não é cauda nem nunca mendigou nada a ninguém.
- "há pessoas de quem, aparentemente só te lembras, quando precisas delas."
Mas quem é que raio nós temos em comum de conhecimento, sobre quem possas proferir tal afirmação. Queres ver que andámos juntos na escola e eu não me lembro?
- "Agora, vejo-te é quase sempre a olhar para o teu umbigo(...)".
Pois é! De facto a maioria dos posts são sobre mim e não sobre os outros. Aliás, foi para falar preferencialmente sobre mim e não sobre os outros que eu criei este blog. Que merda! Constato agora que fiz mal...
- " o que, por vários motivos, não deixa de me incomodar pela tua incapacidade de veres em ti alguns dos defeitos que apontas nos outros, a ponto de nem sequer os saberes localizar ou identificar."
Temos pena! A incapacidade de ver advém dos problemas do foro oftálmico, própios da minha provecta idade; o não saber localizar ou identificar advém da famosa dupla Parkinson/Alzheimer.
E termino com uma pergunta muito simples:
- Porque carga d'água é que tu te dás ao trabalho de vir ler este blog se te causa assim tamanha urticária?
Haverá, porventura, no teu calendário litúrgico ou no "Borda d'Água" algum "Dia de castigar o corpo", no qual te obrigues a tamanho desprazer?
Segue viagem mulher. Navega por outros mares que não este.
Deixa que eu te seja indiferente. Por favor!
Bem...
Levantei-me da cama de propósito para isto:
- Acho que a brejeirice foi desnecessária (que não despropositada).
Em vez de apagar o comentário prefiro reconhecer o meu erro. Foi no calor do momento...
Lamento!
Começo pelo fim: deixar-te-ei mas não porque me sejas indiferente, por vários motivos – melhores ou piores. Nem vou perder tempo a explicar.
… cada um toma a que quer. Pois é verdade. Olha, às vezes sou uma presunçosa do caraças! Tirando outras coisas, de contrário não estaria aqui já que nem me passaria pela cabeça ver se me tinhas respondido.
Acho que tu é que ainda não percebeste que eu já percebi que o nosso conceito de amizade é completamente diferente. Tudo bem! Respeito-o. Não me identifico com ele mas APRENDI a respeitar. Neste momento, é-me indiferente.
Referi apenas alguns posts teus – não todos!
Quanto ao que vês, melhor ou pior, entre as pernas, não vou comentar, embora a tua resposta diga, em minha opinião, muito de ti.
Quem é que nós temos em comum? Pelos vistos ninguém, já que tu e eu nada temos em comum a não ser o facto de sermos primos. Se um dia quiseres, falamos sobre isso, mas estava a referir-me concretamente a MIM! Falei por experiência própria. O ter-se indiferença não é só deixar de falar a uma pessoa. Por vezes isso é o menos.
Não me causa urticária visitar este blogue. Se assim fosse, não viria cá. Não podes certamente esperar ter, apenas e só, feedback positivo. Há coisas de que gosto e outras de que não gosto.
Voltando ao fim, deixo-te aqui e agora, com a sensação de te ter admirado e gostado muito de ti em vão e com a certeza de que, genealogicamente falando, há quem te adore mas, silenciosamente, também sinta a indiferença.
Fica bem.
Apercebi-me que os meus comentários / resposta assentam num equívoco.
Julguei que estava a responder a uma pessoa e afinal estava a responder a outra.O MEU PEDIDO DE DESCULPA A AMBAS. À "Ponto de Interrogação" porque lhe respondi com base num pressuposto errado, atribuindo-lhe posturas que nada têm a ver com a sua pessoa (que só não é mais minha amiga porque as minhas limitações pessoais não o permitem), e à outra pessoa por lhe estar a colocar na ponta dos dedos palavras que não escreveu.
Existe nesta troca de comentários alguma substância que mantenho, mas muita há também que deixa, assim, de fazer qualquer sentido.
Como asneirei publicamente, é também do mesmo modo que me penitencio.
Pensei inclusivamente em apagar os comentários em causa mas, depois, decidi não o fazer. Ficam como a materialização de um equívoco e expressão de uma injustiça.
Não vou escrever mais nada a este respeito.
Como é bastante saudavel para a minha sanidade mental assitir a um bom "troca de galhardetes" , como eu adoro isto...Compadre Zé , tu tambêm não me ligas nenhuma , será indiferença ou passei tambêm pro lote das sobras??? Grande Abraço
P.S:Sabes que comigo não tens de perder latim...manda-me logo pro...!!!
Ando eu aqui a "augar" pelas bifanas e pelas mines e tu ainda me dizes uma coisa dessas?
Ligo-te já!!!
Só agora li o teu último comentário e, seguindo a tua sugestão, voltei a ler todos os comentários.
Sei que este assunto está encerrado para ti, mas eu preciso de esclarecer algumas coisas.
Confesso que, apesar do sms que me mandaste, só agora percebi que pensavas estar a falar COM outra pessoa.
O que está dito, dito está. No fundo, e é esta a única leitura que faço, respondeste aos comentários da forma que consideraste ser a indicada. Acho que foste mal-educado, o que não é a primeira vez.
O que me faz mais confusão é que, no fundo, não se responde de maneira diferente a quem nos diz a mesma coisa. O que disseste, tanto faz ter sido a mim ou a outra pessoa - não muda nada, quanto a mim.
O que referi a teu respeito mantenho, já que outra coisa não me faz sentido. O prazo das explicações já terminou há muito. Aprendi que é esclarecendo as coisas que crescemos e nos permitimos a introspecção activa. Apreendi que, contigo, isso não é possível.
Assim, e tal como já referi, agora sim, deixo-te em prol de outros mares.
O que está dito, dito está.
Abraço.
Fair winds!
Abraço
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