O Estado Português foi condenado pelo Tribunal Administrativo e Fiscal, num processo por morosidade na Justiça relacionado com o caso da Caixa Económica Faialense.
Foi hoje noticiado que José Fernandes, o emigrante português no Canadá, a quem o gerente da Caixa Faialense roubou 115.000 contos (+- 575.000 Euros), viu ser-lhe reconhecido o direito a ser indemnizado pelo Estado em 60.000 Euros, por danos morais decorrentes de "demora na Justiça".
É que o homem, depois de ter sido despojado das poupanças resultantes de uma vida de árduo trabalho, ainda teve que esperar 18 anos até que fosse obtida uma sentença definitiva, a qual, como não podia deixar de ser, condenou e mandou prender o autor do roubo.
O seu dinheiro, escusado será dizer, não o viu nem nunca mais o verá.
Agora que a sentença que condena o Estado foi proferida (demorou "só" uns meses largos), e sabendo-se que a mesma é passível de recurso, será caso para mandar o seguinte recado:
- Não se esqueçam de recorrer da sentença até às últimas consequências, como fizeram no caso da criança afogada no Aquaparque.
"O Estado somos nós"... o tanas!
Pela parte que me toca, não passei procuração a estas grandes bestas para me envergonharem profunda e sistematicamente junto do meu concidadão.
Se se querem envorgonhar, façam-no sózinhos mas não em meu nome. Entrem numa estação dos CTT em hora de ponta, peidem-se alto e a bom som, e depois deixem-se ficar a apreciar as reacções.
19 outubro 2005
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