31 outubro 2005

Manifesto Anti-Halloween

Raios partam isto!...

Não chega o que é nosso, ainda temos que gramar importações.

Primeiro foi o Pai Natal a mandar o Menino Jesus engrossar as fileiras do desemprego; depois foi o maricas do São Valentim a destronar o nosso querido Santo António; agora vem esta limonada do Halloween e passámos a ter dois Carnavais por ano.

Para quem não sabe, esta festa nasceu entre os Celtas e destina-se a assinalar a passagem de ano para os druidas (de 31 Out. para 1 Nov.). Ora os Celtas, que sempre gostaram de dar na cerveja preta, celebravam a coisa de tal maneira que até viam abrir-se portas de passagem entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos. Daí a história dos fantasmas e das bruxas.

Aquilo era um rodopio de gente. Parecia um certo edifício do Largo do Rato!...

Os Irlandeses levaram consigo a tradição para os Estados-Unidos, durante o século XIX.

Como se este fenómeno de aculturação forçada não fosse já suficientemente danoso, ainda habituaram as criancinhas a calcorrear o bairro, de porta em porta, ridiculamente disfarçadas, pedindo doces ou, em alternativa, pregando sustos aos residentes que o recusem.

Ora isto é potencialmente perigoso para as nossas crianças. É que uma criança de hoje é um Ministro das Finanças de amanhã. Se o infante ou a infanta chegam lá já com o hábito de pedinchar entranhado no espírito, então é que vão ser elas!

Já agora, que até nem vem ao caso, será que a Manuela Ferreira Leite e o Teixeira dos Santos terão sido criados nos States? Boa questão... vou averiguar.

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